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Rejane
Produtores de tabaco sentem-se ameaçados pela OMS
Os produtores do tabaco da África Austral queixaram-se, Quarta-feira (15), em Maputo, de terem sido excluídos na aplicação da Convenção Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o Controle do Tabaco.
Por isso, os produtores de tabaco exigem que o assunto seja debatido durante a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) a ter lugar na sexta-feira e sábado em Maputo. O problema reside no artigo 17 da Convenção.
“Queremos o tabaco na agenda da cimeira”, disse Francois Van Der Merwe, farmeiro sul-africano do tabaco e Presidente do Instituto do Tabaco da África Austral.
O artigo 17 desta Convenção diz que a medida que o consumo do tabaco vai declinando no mundo, os produtores desta cultura devem abraçar outras alternativas, e que devem ser alvo de pesquisa e experimentação por forma a apurar a sua viabilidade económica.
Van Der Merwe disse a jornalistas que até agora a OMS ainda não fez nenhuma pesquisa, muito menos consultar os vários milhares de produtores ou mesmo a Associação Internacional dos Produtores do Tabaco (ITGA - sigla inglesa).
Esta associação conta com mais de 30 milhões de produtores em todo o mundo. Como se não bastasse, segundo a fonte, a OMS está a lançar sinais de querer avançar, “a força”, para reduzir as áreas de cultivo do tabaco o que “poderá culminar com um total banimento da produção desta cultura”.
Van Der Merwe sublinhou que os produtores não estão contra as medidas protectoras da saúde mundial, incluindo até o próprio possível banimento do tabaco, mas querem que, de forma inclusiva, se encontrem melhores formas de se avançar para este fim sem comprometer a vida de milhares de famílias que têm nesta cultura a sua principal fonte de sustento. Muitos Estados membros da SADC produzem tabaco com destaque para o Zimbabwe, Malawi, Tanzânia, Moçambique, África do Sul e Zâmbia.
Segundo a fonte, Moçambique possui 120 mil produtores do tabaco, a Tanzânia 93 mil, o Malawi 80 mil, o Zimbabwe 70 mil, e a Zâmbia e o Quénia com 30 mil produtores cada. Países como Malawi ainda não rectificaram a convenção sobre o tabaco.
“Estamos em Maputo para pedirmos aos Chefes de Estado e de Governo para que façam tudo ao seu alcance para nos defender desta ameaça. Somos uma modesta associação incapaz de contrariar a OMS, mas os nossos governos podem muito bem dizer que o tabaco é actualmente importante na região e que parar com a sua produção pode criar problemas resultantes do decréscimo de impostos, número de empregos, qualidade de vida da população, entre outros problemas”, explicou Van Der Merwe.
A fonte acredita que esta cultura é de vital importância na subsistência de muitas famílias na SADC razão pela qual deve ser respeitada e que qualquer tentativa de regular o negócio seja feita em consulta com os produtores ou seus órgãos representativos.
“A Convenção Quadro sobre o Controle do Tabaco parece querer que com o toque de interruptor de luz os agricultores parem com o cultivo do tabaco e iniciem a produção de outras culturas”, disse Van Der Merwe, questionando que “como é que se pode regular os produtores de uma cultura como o tabaco e forçá-los a abandonar o cultivo sem falar com eles”.
Para a fonte, a convenção teria um impacto muito negativo sobre centenas de milhares de agricultores em África, especialmente na região da SADC.
A ITGA, de acordo com a fonte, acredita que os objectivos da Convenção poderão fracassar porque ainda existe uma grande demanda de tabaco no mundo inteiro e, consequentemente, a cultura continuará a ser cultivada. A OMS projecta 1,5 biliões de consumidores em 2020, contra os actuais 1,3 biliões.
Disponível em:http://www.verdade.co.mz/africa/29555-produtores-de-tabaco-sentem-se-ameacados-pela-oms
Quais os males que o cigarro provoca no corpo humano?
O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. "A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.
A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.
Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.
Alvos fáceis demais Coração e pulmão estão entre as principais partes do organismo atingidas pelo tabaco
1. Da cárie ao câncer
O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto
2. Chapa preta
Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes - bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes
3. Trabalho com a nicotina
A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer
4. Estômago embrulhado
Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer
5. Risco de derrame
O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral
6. Circulação comprometida
A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros
7. Infarto à vista
Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais propenso a ter infartos.
Disponível em: http://www.google.com.br/search?hl=pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Aofficial&channel=s&q=Produtores+de+tabaco+sentem-se+ameaçados+pela+OMS&oq=Produtores+de+tabaco+sentem-se+ameaçados+pela+OMS&gs_l=serp.3...6936.25564.0.26516.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.1.TEvbxprroVo
Rejane
Produtores de tabaco sentem-se ameaçados pela OMS
Os produtores do tabaco da África Austral queixaram-se, Quarta-feira (15), em Maputo, de terem sido excluídos na aplicação da Convenção Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o Controle do Tabaco.
Por isso, os produtores de tabaco exigem que o assunto seja debatido durante a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) a ter lugar na sexta-feira e sábado em Maputo. O problema reside no artigo 17 da Convenção.
“Queremos o tabaco na agenda da cimeira”, disse Francois Van Der Merwe, farmeiro sul-africano do tabaco e Presidente do Instituto do Tabaco da África Austral.
O artigo 17 desta Convenção diz que a medida que o consumo do tabaco vai declinando no mundo, os produtores desta cultura devem abraçar outras alternativas, e que devem ser alvo de pesquisa e experimentação por forma a apurar a sua viabilidade económica.
Van Der Merwe disse a jornalistas que até agora a OMS ainda não fez nenhuma pesquisa, muito menos consultar os vários milhares de produtores ou mesmo a Associação Internacional dos Produtores do Tabaco (ITGA - sigla inglesa).
Esta associação conta com mais de 30 milhões de produtores em todo o mundo. Como se não bastasse, segundo a fonte, a OMS está a lançar sinais de querer avançar, “a força”, para reduzir as áreas de cultivo do tabaco o que “poderá culminar com um total banimento da produção desta cultura”.
Van Der Merwe sublinhou que os produtores não estão contra as medidas protectoras da saúde mundial, incluindo até o próprio possível banimento do tabaco, mas querem que, de forma inclusiva, se encontrem melhores formas de se avançar para este fim sem comprometer a vida de milhares de famílias que têm nesta cultura a sua principal fonte de sustento. Muitos Estados membros da SADC produzem tabaco com destaque para o Zimbabwe, Malawi, Tanzânia, Moçambique, África do Sul e Zâmbia.
Segundo a fonte, Moçambique possui 120 mil produtores do tabaco, a Tanzânia 93 mil, o Malawi 80 mil, o Zimbabwe 70 mil, e a Zâmbia e o Quénia com 30 mil produtores cada. Países como Malawi ainda não rectificaram a convenção sobre o tabaco.
“Estamos em Maputo para pedirmos aos Chefes de Estado e de Governo para que façam tudo ao seu alcance para nos defender desta ameaça. Somos uma modesta associação incapaz de contrariar a OMS, mas os nossos governos podem muito bem dizer que o tabaco é actualmente importante na região e que parar com a sua produção pode criar problemas resultantes do decréscimo de impostos, número de empregos, qualidade de vida da população, entre outros problemas”, explicou Van Der Merwe.
A fonte acredita que esta cultura é de vital importância na subsistência de muitas famílias na SADC razão pela qual deve ser respeitada e que qualquer tentativa de regular o negócio seja feita em consulta com os produtores ou seus órgãos representativos.
“A Convenção Quadro sobre o Controle do Tabaco parece querer que com o toque de interruptor de luz os agricultores parem com o cultivo do tabaco e iniciem a produção de outras culturas”, disse Van Der Merwe, questionando que “como é que se pode regular os produtores de uma cultura como o tabaco e forçá-los a abandonar o cultivo sem falar com eles”.
Para a fonte, a convenção teria um impacto muito negativo sobre centenas de milhares de agricultores em África, especialmente na região da SADC.
A ITGA, de acordo com a fonte, acredita que os objectivos da Convenção poderão fracassar porque ainda existe uma grande demanda de tabaco no mundo inteiro e, consequentemente, a cultura continuará a ser cultivada. A OMS projecta 1,5 biliões de consumidores em 2020, contra os actuais 1,3 biliões.
Disponível em:http://www.verdade.co.mz/africa/29555-produtores-de-tabaco-sentem-se-ameacados-pela-oms
Quais os males que o cigarro provoca no corpo humano?
O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. "A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.
A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.
Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.
Alvos fáceis demais Coração e pulmão estão entre as principais partes do organismo atingidas pelo tabaco
1. Da cárie ao câncer
O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto
2. Chapa preta
Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes - bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes
3. Trabalho com a nicotina
A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer
4. Estômago embrulhado
Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer
5. Risco de derrame
O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral
6. Circulação comprometida
A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros
7. Infarto à vista
Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais propenso a ter infartos.
Disponível em: http://www.google.com.br/search?hl=pt&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Aofficial&channel=s&q=Produtores+de+tabaco+sentem-se+ameaçados+pela+OMS&oq=Produtores+de+tabaco+sentem-se+ameaçados+pela+OMS&gs_l=serp.3...6936.25564.0.26516.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.1.TEvbxprroVo
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